sábado, 22 de maio de 2010

A VIDA E A MORTE



Ó vida tão ingrata e perversa,
Tão afável e agradável,
Dolorosa e propensa à miséria,
Admirável, e ao mesmo tempo, insuportável.

A essa vida estou condenado até a morte,
Morte que demora chegar,
Não sei até quando irei suportar,
Que venha quanto antes para me libertar.

Que seja ela uma morte de cruz,
Como morreu Deus feito homem, Jesus,
Mas, com Ele não posso me comparar,
Pois, não conseguirei suportar.

Um dia ela irá chegar,
No momento em que não estarei a esperar,
Por isso preparo-me desde já,
Para de frente encarar.


Fortaleza, 21 de setembro de 2005.

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